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Post-it`s da Joana

Notas, recados, listas, pensamentos, opiniões, desabafos...

Post-it`s da Joana

Notas, recados, listas, pensamentos, opiniões, desabafos...

O melhor do verão, Vodafone!?!? Eu digo-te.
O melhor do verão era não haver falhas de rede, ou falha nas entregas das mensagens! isso é que era bonito de se ver.
Depois uma pessoa vê-se perdida e mal compreendida no meio de tanta fuga de informação.
O verão tem muita coisa boa! Oh se tem! Mas tornava-se melhor ainda se para além das mensagens serem entregues, nas mesmas, fossem anexadas uma aplicação qualquer que transmitisse a entoação e sentimento de cada palavra escrita.
Esperem lá... mas isto se calhar é demasiado.
O melhor mesmo é por a conversa toda em dia pessoalmente. Se possível temperada com o sol e bebidas frescas, tendo gargalhadas e olhares sorridentes como espectadores.

E sim, isto sem dúvida é o melhor do Verão...

Não raras as vezes, muitas mesmo, que por motivos profissionais tenho de lidar com gente mal disposta. Sim, pessoas de semblante pouco convidativo à boa disposição e regabofe. Acontece também muitas vezes por telefone. Onde não vejo a expressão carregada , mas o tom de voz e os vários adjectivos aplicados com tal fervor, esclarecem-me sempre quanto ao nível da boa disposição da pessoa em questão.
Foi num destes dias em que me pediram para ligar para um cliente; onde me fizeram o pré-aviso: " Vai com calma...o cliente é um bocadinho complicado....estava uma bocadinho chateado. Estava aos gritos pronto!"
E eu, tudo bem. Vamos lá ligar ao senhor e proporcionar-lhe o momento terapeutico do dia.

Eis senão quando sou surpreendida por um calling ring que me tirou o tapete : "No One - Alicia Keys"


A sério, senhor Joaquim?! O senhor que bem podia competir com o Major Valentim, sai-me com uma musiquinha destas!??!
Nem parece seu.



"Mas então não eras pra fechar o tasco oh Joana"- perguntam vocês
"Era."

Aliás eu já tinha isto pior que fechado. Estava ao abandono. Moribundo.
Primeiro pensei em criar um novo blog. Diferente, cheio de estilo, irreverente, de template todo glamoroso e tal. Sem efeito.
Depois, pensei em tornar este "anónimo"; do género: partilhar só com quem interessa. Mas alguém se interessa por isto?!! NAO!
Por isso, mais vale continuar a debitar o que vai cá dentro com meia dúzia de pessoas que torpeçam neste canto, do que fazer um grande alarido em volta do mesmo.

Aos que já conhecem (essas 3 pessoas a quem pago devidamente) - não fazem mais que a vossa obrigação em ler.
Aos que me foram dizendo..."escreve"!Pois então: tomem lá disto!
Aos que pesquizaram no google algo que não tinha nada a ver e vierem aqui parar - Bem-vindos!

Beijos renovados

"Um dia destes quando eu ganhar juízo
Conto-te a história de uma vida levada de improviso
Pode ser que deite a cabeça no teu regaço
E aprenda a derramar uma lágrima por cada passo - errado
Sei que tenho Deus do meu lado
Mesmo quando não parece
Ele está presente, não carece de uma prece
Que lhe apresse o julgamento
O discernimento superior está para além do nosso entendimento
E pode ser que nesse dia diga que te amo
Perca o medo de te falhar assuma prejuízo e dano
As minhas cicatrizes só mostram o superficial
E nisso podes crer que eu sou um amador profissional

Ou antes um amante, consoante a variante
...

 

Um dia destes
Pode ser que seja hoje, seja hoje então
que eu abro mão do meu coração de ladrão
Homem de lata e leão
perdido num sonho tecnicolor de outra dimensão
do faz-de-conta
Com as verdades que vou negando com brincadeiras
Com as promessas que vou achando serem verdadeiras
No final do dia deixam todas um sabor amargo
No final do beijo, do cortejo, do desejo
Quando eu abro o lençol, ele é fantasma de caras
anjos e fadas, rainhas raras
Sempre perto da loucura, sempre sol de pouca dura
Eu meto água na fervura disfarçando com brandura
Eu - tenho medo que o feitiço vire o feiticeiro
Eu tenho medo que desta vez partas tu primeiro
Tenho tanto medo que talvez compre um rafeiro,
perca o medo de uma vez e te ganhe por inteiro
Um dia destes

..."


 

Foi a expressão usada a certa altura por uma personagem, num dos meus filmes de eleição...

 

E estes dias, ao olhar para o nada lá fora, enquanto a vida decorria aparentemente de forma normal...as pessoas continuavam apressadas a esfregar as mãos a tentar enganar o frio, as crianças com pesadas mochilas e cachecóis coloridos nas sua correrias do costume, as árvores despidas, o tempo cinzento, o barrulho que a "camioneta" sempre faz ao chegar à paragem, enterrompendo as tretulias do povo acerca da crise....Foi num desses dias ditos normais, que dei por mim a ter a mesma expressão que aquele actor teve. Que aquela persongem teve. De forma tão simples e pura. Como pondo um ponto final num capítulo...quase quase com o sentimento de dever cumprido. Mas por outro lado com um quase imperceptivel baixar de ombros, que não deixava escapar um certo conformismo...

Conformada talvez nao.Consciente e mais desperta sim. Mas nesse dia (mesmo que involuntariamente) penso que também eu terminei mais um capítulo, fechei o livro...coloquei-o na estante.

Não quero voltar a pegar nele, nem ser tentada a lê-lo novamente.

Tal e qual a personagem, o olhar em frente é algo triste e às vezes controverso mas perfeitamente imperceptível à vista desarmada. E enquanto assim é temos tudo controlado!

 

Chega.Por mim chega.

 

 

 

...em que somos meros espectadores da nossa própria vida...

Porque há dias em que nada acalma o turbilhão que se teima em disfarçar.

Porque há dias assim...em que só esta música arrebata, e acalma a respiração até embalar...

 

 

De volta por aqui.

 

A esta menina e à sua música.
Estou deliciada com a sonoridade e com algumas letras. Já muito se diz acerca dela...que é uma cópia Regina Spektor ou kate Nash e blá blá blá.... Para mim é uma Portuguesa, com uma belíssima voz que se destaca no estilo Jazz e não no Pop tão comercial que temos aos quilos.
Senhoras e senhores:
 Luísa Sobral
 
Apreciai!

Li algures num qualquer recanto da blogosfera  o seguinte :

"Estou deliberadamente a isolar-me do afecto. Quero desaprender a amar. E começar tudo de novo."

Inicialmente pareceu-me amargo.Algo desesperado até. Não gostei. Mas depois comecei a dar vida a esta frase e um fotograma de imagens bem vivas desenrrolaram-se na minha mente.

Sim faz sentido.

No amor, seja em que vertente fôr, é preciso traquejo. É preciso alguma perícia para aguentar todos os efeitos colataterais. É preciso paciência. Que escasseia a cada dia que passa...Requer aprendizagem e posterior prática. E é nesse meio tempo que o caldo entorna.

Mas invariavelmente voltamos a tentar. Ou não.